Lua Blanco é do tipo inquieta. Principalmente, quando se trata de trabalho e de colocar sua criatividade em ebulição. Neta do músico Billy Blanco, a Silvinha de Pecado Mortal cresceu em um ambiente propício às artes em geral. E não consegue ficar muito tempo parada. Sempre que pode, produz algo relacionado à sua carreira de cantora ou de atriz. Se for para conciliar vários projetos de diferentes naturezas, melhor ainda. Desde que seja humanamente possível. ‘Por mim, eu faria três coisas ao mesmo tempo, quatro... Uma das coisas que ’Rebelde’ me passou foi essa disposição de trabalhar sem parar e dormir quando morrer‘, ressalta, bem-humorada, referindo-se à novela da Record, em que atuava e se apresentava com a banda da trama, que a tornou mais conhecida do público.
Para entender a personalidade do papel, Lua conta com o auxílio do ‘coach‘ Daniel Chagas. Com ele, a atriz estuda cada nuance da personagem e a melhor forma de interpretá-la. A leitura tem sido uma grande aliada nesse processo. Daniel sugeriu uma série de livros. Entre eles, Em Busca de Um Teatro Pobre, de Jerzy Grotowski, e Do Grotesco e do Sublime, de Victor Hugo. ‘Também estou lendo Dostoievski e Peter Brook. Estou com uma coleção de livros lá em casa que estão entrando na nossa discussão‘, revela. Além disso, durante as leituras com o elenco, sempre que surgia alguma dúvida, Lua podia conversar com Lombardi ou até mesmo trocar e-mails com o autor posteriormente. ‘Ele é cheio de recursos e muito bem informado de cada personagem que cria. Soube me explicar com muito detalhe a natureza da Silvinha‘, destaca.
Novo ‘look‘- A mudança de visual foi fundamental para Lua Blanco começar a construir Silvinha. Até então com os cabelos louros e encaracolados por conta de Rebelde, a atriz teve de escurecer os fios, que agora estão lisos. ‘A equipe de caracterização quis tirar o louro platinado e ir para uma coisa mais natural, mais fresca‘, explica.
O resultado ficou tão diferente do ‘look‘ que Lua exibia na época em que interpretava Roberta, que ela costuma passar despercebida pelas ruas. ‘Nesse ano de espaço, fiz três peças diferentes, trabalhei com vários outros projetos, descarreguei a Roberta e agora estou construindo algo novo em cima de um vazio que ficou disponível em mim‘, constata.
Confira o folhetim aqui: http://www.gazetadigital.com.br/pdf/m10a13/g1203t-1.pdf









